SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Excelente informação científica desmente os “reencarnacionistas”...



Uma reportagem bem recente, com ótima síntese de um estudo científico, nos parece dar o golpe de misericórdia na teoria da reencarnação, justamente naquilo que os reencarnacionistas mais alegam ser prova de vidas passadas, a saber, as estranhas memórias de experiência vividas antes de nosso nascimento (o leitor deve ler a reportagem depois deste comentário: por favor leia AQUI). Com efeito e a rigor, a complexidade da memória humana é tão abissal ou profunda que a mera investigação de uma lembrança deveria suscitar os mais minuciosos estudos, sem contar que deveria abordar a própria infra estrutura do cérebro, a constituição da mente, a capacidade de memorização do espírito e as evidências de propagação social das vivências humanas, naquilo que os técnicos chamaram de “memória coletiva”. Enfim, é um verdadeiro ‘labirinto de minotauro’, com seus mil e um túneis escuros, onde cientista algum jamais deu uma resposta definitiva ou 100% segura em sua totalidade. Neste sentido, com tão medonho labirinto existindo entre o pesquisador e o pesquisado, e entre a pesquisa e os estudantes, não há nada a acrescentar para provar o óbvio: tudo o que ocorreu antes de nós está oculto sob as densas trevas do desconhecimento e até da incapacidade de apreensão das realidades passadas, e as “notícias” que nos chegam aos borbotões não nos dão garantia alguma de suas circunstâncias e origens, cabendo a qualquer sábio a humildade perante o mistério. Ou melhor, cabendo a humildade de reconhecer o mistério profundo de suas próprias lembranças individuais (mesmo aquelas vividas no dia anterior ao hoje, ontem mesmo), quedar-se pasmo diante da imensa ignorância que as memórias coletivas adicionam à memória planetária como um todo, e o inconsciente coletivo de Jung deve ser encarado até como “simples ninharia” diante da rocambolesca complexidade da mente humana, entendida como um todo em conjunto espiritual com o planeta inteiro. Neste sentido, qualquer sábio deveria reconhecer que tão grande mistério (o da memória individual e coletiva, que vara toda a história do tempo) torna inconsistente, pobre, incoerente e até desnecessária a crença na teoria da reencarnação, pois o mais provável infinitamente mais provável é que, com tantas memórias individuais – perdidas ou recuperadas por nosso “mecanismo-resgatador-falho” – e incontáveis memórias coletivas (também perdidas da noite dos tempos), não há razão lógica alguma para acreditar que nossas lembranças de supostas vivências constituam qualquer prova razoável de vidas passadas, porquanto não passem de enxertos de emoções intrometidas na nossa genética, por conta da estranha “transmigração mnemônica” agora provada em laboratório. Enfim, eis aí chegada a verdade pela Ciência, que os espíritas fraudulentamente chamavam para si, enquanto Deus permitia a ignorância que um dia Ele mesmo iria debelar. Viva o Senhor da Verdade!

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