SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

domingo, 27 de novembro de 2016

Semana Lewis 2016: “Cadeira de Prata” adaptada por David Magee



O quarto episódio cinematográfico da série “As Crônicas de Nárnia” (que é o sexto e penúltimo “momento cronológico” de toda a aventura narniana narrada por CS Lewis), que estará em breve nas telonas, será adaptado ou roteirizado por ninguém menos que David Magee, autor do sensacional “As Aventuras de Pi”, filme que conta a história belíssima de um jovem indiano que sofreu em naufrágio, perdeu toda a família, conviveu meses perdido no mar acompanhado de um tigre e ao final se encontrou com Deus, aquele Deus aparentemente sádico de que falava Lewis no livro “A Anatomia de uma Dor - Um Luto em Observação”. A "Cadeira de Prata" é um dos mais belos livros escritos por Lewis, e sem dúvida uma das obras narnianas mais ‘esmeradas’ de nosso Jack, do ponto de vista técnico e mitológico das Crônicas. A partir do Leão Aslan, parte central da mitologia da saga, tudo o mais se desenvolve até o ápice de um encontro com o “Imperador de Além-mar”, com o qual todos nós, personagens e leitores, recebemos diretamente de Deus as mais profundas lições espirituais, como se ali tivéssemos um contato imediato de 3º Grau com a própria Palavra de Deus, saída da boca dos grandes profetas. Esta é a tônica e a máxima de todas as 7 Crônicas, e talvez possamos dizer que este foi o aspecto técnico com o qual Lewis mais se esmerou. Todavia existem outras questões igualmente importantes (aqui citaremos apenas três) que nem sempre o leitor mais apressado se dá conta. Senão vejamos: (1a) A crença de Lewis acerca de seres intraterrestres, o que nos leva a sugerir que na cosmologia de Jack os planetas são "ocos", e por isso não haveria razão alguma para a Ciência terrestre negar a existência de discos voadores com base nas distâncias siderais, já que o endereço deles seria a própria Terra!; (2a) A crença de Lewis de que “gigantes gigantescos” de fato existem, e que eles conviveram com humanos em algum ponto da História, a qual foi registrada nas Escrituras (não confundir aqui com o adversário de Davi, pois Golias aparentemente era apenas um homem doente, com a patologia do gigantismo oriunda de um defeito genético glandular, e que não chegava a 3 metros de altura): a própria Ciência não nega a possibilidade de uma raça de gigantes gigantescos, e apenas mantém-se cética pela não descoberta de restos mortais: ela pergunta como é possível esconder esqueletos de gigantes? (mas devido a Cover-up mundial, tais ossadas parecem já encontradas e negadas); (3a) O caráter erótico da Tentação de Eva, a partir da exposição de uma magia escravista de um jovem príncipe, Rilian, o qual se viu “hipnotizado” ou obcecado pela beleza e sedução de uma linda jovem, e pela qual entregou-lhe a própria vida e ficando assim escravizado para sempre nos submundos dominados pela estranha mulher (há um poema sobre isso NESTE link). Enfim, está chegando para nós, em versão cinematográfica e ótima produção (financiada pela TriStar Pictures, da Sony, juntamente com a The Mark Gordon Company, a The CS Lewis Company e a eOne), a História belíssima do resgate de Rilian por um cara fantástico chamado ‘Paulama’, um menino já convertido chamado Eustáquio e uma jovem corajosa chamada Jill Pole (Gilda), para o deleite de todos os fãs de Lewis e nosso sonho pessoal. Está aí o melhor programa de cinema de 2017!

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