O “pacifismo” do Evangelho foi desvirtuado pela modernidade

Até as igrejas cristãs confundiram-se muito neste particular. Fizeram uma cirurgia hermenêutica para encaixar um espírito “molengas” e permissivo na Misericórdia, e isso resultou na figura “lânguida” e acovardada de Jesus, como um homem que jamais “usaria do chicote”, para usar uma expressão nordestina. Este pseudo caráter pacificador jamais falaria grosso com ninguém, e jamais promoveria uma reação de reparação num ato de injustiça, e tentaria apaziguar tudo contra a vontade dos litigantes. É assim que a modernidade “pintou” o caráter de Jesus, e não é à-toa que os povos massificados pelo “cristianismo-água-com-açúcar” são subdesenvolvidos, limitados e facilmente domináveis por nações imperialistas. Porém, tudo isso não passa de um grande engano, iniciado a partir da visão demagógica das Escrituras e da interpretação populista/proselitista abundante na nossa geração. Na realidade, o caráter de Jesus é bem outro, e esta Escola aposta que somente CS Lewis entendeu direito o verdadeiro espírito do Espírito Santo, e Lewis o provou praticamente em todos os seus livros, em especial nas “Crônicas de Nárnia” (com o Leão “que não é domesticado”) e na Trilogia Espacial, com a justiça divina operando pelas mãos do herói Dr. ER, todas as vezes que um final diferente foi planejado por ele. De qualquer modo, o leitor cristão, desacostumado com esta visão “belicista” de Aslam, certamente irá questionar se a visão de Lewis teria algum respaldo nos Evangelhos! Sim, claro! Mas sua exemplificação não poderá, num resumo minúsculo como este, abarcar tudo o que diz a Escritura acerca da índole de Jesus! Apenas alguns trechos e versículos poderão ser apontados, ficando seu racional entendimento a mercê da bagagem teológica do leitor, se esta não tiver sido irremediavelmente danificada pela influência “populista” de sua igreja. Vejamos então três versículos bíblicos. No primeiro, Jesus pergunta, desesperado pela injustiça reinante no mundo, que “por acaso penseis que vim trazer paz à Terra? Não foi paz, mas espada! Vim por fogo à Terra e bem queria que já estivesse a arder!” (Mt 10,34 e Lc 12,49-51). No segundo, Jesus fala como se fosse um ditador, sem disfarce e sem papas na língua, dizendo que “seus inimigos fossem executados na minha frente”, tal como fazem os árabes quando se vingam de judeus! (Lc 19,27). No terceiro Jesus pede mesmo para que os apóstolos COMPREM espadas, mesmo que a Bíblia não diga se elas foram um dia usadas! (Lc 22,36). Pronto! Eis o caráter verdadeiro de Jesus, que não é demagógico e semi-pacifista como explicou Lewis, mas que detesta o pecado e contra ele sempre se levanta, e com toda a justa ira de Deus em seu coração! Eis porque um país que proíbe seu povo de ter uma arma em casa é um país cretino, sobretudo quando deixa os bandidos armados até os dentes em todas as ruas da cidade! E pior: desarmando a população com sua pseudo boa intenção de acabar com a criminalidade, expõe a nação inteira a uma dominação comunista (facista, nazista, etc.), que pode invadir propriedades à vontade, saquear, depredar, estuprar, etc. (veja uma ótima entrevista sobre isso NESTE link e não admira porque nosso povo ficou 100% indefeso nesses tempos de governo petista!). Que Deus tenha misericórdia de nós e dê aos bandidos o destino que merecerem!