SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

sábado, 30 de abril de 2016

Por que devemos ouvir mais à igreja do que a nós mesmos?



“A existência de uma espécie de ‘rádio’ em nossa mente, ou de ser a nossa mente uma espécie de receptor espiritual, nos coloca sempre sob risco de ouvir a voz do inimigo, EM QUALQUER ESCOLHA que fizermos na vida, seja ela pequena ou grande, sem importância ou decisiva, e por isso a luz segura da igreja é uma ‘taboa de salvação’, nos dando a segurança necessária para agir sempre sob a garantia da orientação divina”. Isto é particularmente importante porque, dado o nosso estado de pecado eterno (Marcos 3,29), não conseguimos enxergar nenhuma realidade interior, exceto as que presumimos virtuosas, ao mesmo tempo em que enxergamos muito bem os defeitos dos outros, sobretudo dos que conhecemos mais de perto. Assim sendo, sendo esta a realidade inescapável e irreversível, Deus antecipou este drama e planejou deixar na Terra alguma espécie de auxílio à nossa visão interior, e este auxílio foi constituído por um organismo ao mesmo tempo visível e invisível, a saber, a Igreja. Em outras palavras, Deus desejou salvar a todos e, vendo as tremendas dificuldades de tal “sonho” (por não permitir a auto-desobediência quanto ao dom do Livre-arbítrio), adicionou ao mundo uma ferramenta – até certo ponto comum no histórico de batalhas contra o pecado, e feita do mesmo pó do corpo humano e podendo dar testemunho por viver a realidade pessoal humana – tangível e ‘familiar’, ligada aos lares cristãos, na qual todo e qualquer pecador encontra a palavra necessária à sua conversão, ao arrependimento e à santificação, cooperando com o sonho salvífico de Deus. Assim sendo, e dada a existência inexorável do pecado interior, Deus deu à Igreja o poder de “explicar” (ou interpretar) os mistérios e a polissemia da Palavra divina, já que toda comunicação possui o drama de sair e chegar ao ouvido receptor, que jamais a entende num regime de pecado como o que na Terra se inaugurou com Adão. Eis porque a Igreja pode – e deve – “ampliar ou aprofundar” os sentidos explícitos e implícitos da Revelação, operando inclusive “complementações” à mensagem de Deus, como ocorreu no caso da oração de Jesus, chamada “Pai Nosso” [para dar um exemplo bem simples, no final do ‘Pai Nosso’ original, Jesus disse “livrai-nos do mal”; a Igreja entendeu que o final seria mais completo acrescentando a expressão “livrai-nos de todos os males e perigos”]. Outro exemplo se deu na questão da GUARDA DO SÁBADO, que os irmãos devem consultar assistindo a ESTE vídeo do StudioJVS. É um vídeo que traz outros exemplos bíblicos (como o de São Pedro) e também se baseia em CS Lewis, gênio cristão que nos explicou e explicitou a existência de nosso “rádio mental”. Enfim, aqui está uma benfazeja instrução cristã, que deve, para efeito do bom combate, ouvir sempre o “rádio secreto da igreja”, como explicou Lewis. Saudações cristãs.

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