SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

quinta-feira, 10 de março de 2016

História contada por Lewis ilustra atitude de desespero petista


Ao ser levado “preso” pelo afunilamento da Operação Lava Jato, o ex-presidente Lula, ao invés de se pautar pela ideia de que é melhor a prisão de um só do que a morte de milhões, fez lembrar uma velha narrativa de CS Lewis, explicitada em suas Crônicas de Nárnia. Conta Lewis que num outro universo do Multiverso criado por Deus, duas feiticeiras (que eram irmãs gêmeas) receberam poderes distintos mais terríveis, pela manipulação das magias primitivas da aurora dos tempos. O poder da magia primitiva fora dividido para ser vivido em harmonia, pois a primeira irmã ganhou a primeira cota-parte do poder (aquela que dá direito a tocar em cada parte mas não no todo) e a segunda irmã ganhou a segunda cota-parte, aquela que não toca em cada parte mas TOCA EM TODAS em conjunto, de uma só vez. Na prática, a primeira podia “construir” ou destruir cada coisa, e a segunda podia apenas construir ou destruir todas as coisas em conjunto, ou o todo de tudo. Quando a doença de satanás entrou no coração das irmãs (a soberba), a primeira irmã da primeira cota-parte decidiu tomar TODO o poder para ter direito a tocar em tudo e em cada coisa, e por isso marchou contra a própria irmã, embora a tivesse pedido por três vezes a sua cota-parte. A segunda irmã, aquela que tinha o poder sobre tudo mas não sobre cada coisa, passou a temer perder o seu direito primitivo, sem o qual passaria a ser quase como uma ‘escrava’ de quem detivesse o poder das duas cotas-partes, que era infelizmente e sua irmã gêmea. Pior, decidida a não abrir mão de sua cota-parte, a segunda irmã assegurou-se de guardar consigo o seu poder (que Lewis chamou de “Palavra-execrável”), até que sua irmã chegasse às suas portas e o exigisse.
Pois bem: quando a irmã gananciosa chegou para exigir a cota-parte de sua irmã, esta, ao invés de ceder o poder de manter a vida para a sua irmã gêmea (embora egoísta ao extremo), preferiu usar a palavra execrável para DESTRUIR TUDO, inclusive elas mesmas! Num grito lancinante, pronunciou a palavra execrável e num átimo, tudo desapareceu, como se evaporasse por uma explosão invisível. Ambas ficaram extintas (ou congeladas em pedra, como Lewis explicou), até que uma alma curiosa de outro universo, tocasse um sino que despertaria a bruxa. Qual a moral da história para o caso da prisão de Lula? Ora, o ex-presidente, vendo-se a cada hora mais enrascado e enroscado pela Operação Lava Jato, que vem a cada dia afunilando as investigações que apontam cada vez mais claras para a desonestidade dele, e sabendo que sua auto-vitimização e não-confissão de culpa iria acirrar os ânimos de seus “esquerdopatas” (como diz o Pr. Malafaia), prefere mergulhar o país numa guerra civil (com a morte de milhões) do que confessar sua culpa e pagar pelos seus erros, demonstrando um pingo de honradez que ele nunca teve! Bastaria que ele pensasse: “Como não quero ver meus ‘cumpanhêros’ mortos, vou me entregar para uma delação premiada e sairei livre em um sexto da minha pena, que conseguirei abreviar pelo meu prestígio junto ao Zé-povão ignorante”. Mas não: ele é a feiticeira tresloucada que prefere gritar a palavra execrável e ver tudo desaparecer, do que continuar viva com sua irmã (esposa e filhos)! Eis porque qualquer cristão deve, imediatamente, perceber o caráter absolutamente maligno e diabólico do ex-presidente. Quiçá não tenha estado em Sepul!

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