SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

domingo, 30 de agosto de 2015

Bruxos e bruxas começam a mostrar suas caras sem medo

Houve também quem afirmasse, com a convicção do coração dos apóstolos, que antes da volta de Jesus, toda sorte de mistérios e estranhezas transpareceriam ou de fato apareceriam aos olhos atônitos de sua geração, sobretudo uma geração perversa e corrupta como a nossa, que sepultou a espiritualidade a milhas de distância de qualquer alma atual. Assim sendo, antes de Jesus voltar, além do aparecimento daqueles ditos “sinais nos céus e na terra e angústia entre as nações”, haveria também aqueles que eclodiriam de fininho, aparecendo como forasteiros nas cidades do interior e depois alcançando as metrópoles, muitas vezes sem apresentar nenhuma identidade ou origem documental, como se tivesse caído do céu (vários bons filmes de Hollywood já abordarem este tema da chegada dos “estranhos”, como em: “O estranho que nós amamos”, “Starman”, “O homem que caiu do céu”, “A dama na água” e outros filmes inquietantes). E, como todo boato tem um fundo de verdade, a veracidade deles foi corroborada por CS Lewis, que também escreveu histórias de desconhecidos que aparecem na cidade, como no Terceiro Livro da sua Trilogia Espacial. Todavia, isto posto, agora demos de cara com um viajante ainda mais estranho, ou seja, de personagens que chegaram sem uma origem clara e apresentaram sinais muito estranhos, como magos que manipulam Magia verdadeira, figuras públicas que sem se sentir alteram a forma de seus olhos, criaturas que apareceram do nada e prestaram socorro, enfim, o velho mundo parece que está mesmo de cabeça para baixo, e só Jesus conseguirá desvirá-lo. Não admira os leitores que, recentemente, os mágicos (na verdade, magos) estão deixando o público assistir àquilo que eles chamam de ilusionismo, como forma de despistar o real poder que estão manipulando, como se tivessem feito um acordo prévio de despiste com o chefão por trás da Magia! Pior, alguns deles, sem qualquer controle sobre seus corpos mal disfarçados (apesar de conseguir todo controle sobre sua manipulação alquímica), acabaram deixando aparecer suas estranhas pupilas reptilianas, num sinal inequívoco de que os ETs estão mesmo entre nós. Seguem os links para vocês se divertirem: Mago que opera Magia disfarçada de ilusionismo (veja AQUI); Mago que não conseguiu disfarçar os olhos de réptil (Clique AQUI); Celebridades cujos olhos também lhes denunciaram e surpreenderam a todos (Clique NESTE link). Enfim, tudo indica que estamos no início do “festim dos anjos caídos”! Maranata!

2 comentários:

  1. Há um outro trecho, do Evangelho segundo S. Mateus, que também é usado pelos que contestam a virgindade perpétua de Maria, que diz: “(José) a recebeu (Maria) em sua casa sua esposa; e não a conheceu até que ela deu à luz o Filho” (Mt 1,25). – Alguns querem ver aí uma insinuação de que José e Maria não coabitaram no período da gravidez, mas que depois disso tiveram uma vida conjugal normal.

    Ocorre, porém, que a palavra do texto original traduzida por “até” não tem essa conotação. Para tirarmos as dúvidas, basta observar que se trata do mesmo vocábulo usado em 2Samuel (6, 23), que diz o seguinte: “Mical, filha de Saul, não teve filhos até o dia de sua morte”. Fica bem demonstrado que, no contexto que estamos estudando, a preposição “até” pode indicar continuidade. Mical não teve filhos até a morte. E será que depois da morte ela teve filhos? Óbvio que não. A palavra “até”, aqui, sugere que a situação de Mical permaneceu a mesma depois da morte. O mesmo vale para a sentença “José não a conheceu até que ela deu à luz o Filho”. Virgem antes, permaneceu depois, assim como Mical não teve filhos até a morte, e, evidente, nem depois.

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  2. Outra contestação recorrente é aquela que se baseia, mais uma vez, na interpretação equivocada de um único adjetivo: "primogênito". Porque e Evangelho segundo S. Lucas diz que Jesus foi o primogênito, alguns são rápidos em supor que Maria teve outros filhos. Será?

    Vamos entender muito bem o que isso quer dizer: o Evangelho diz: "Maria deu à Luz seu Filho primogênito" (Lc 2,7). Como sabemos, a palavra "primogênito" significa primeiro filho, e apenas isto, podendo esse primeiro ser filho único ou não. Segundo o estudo da filologia, na época da redação dos Evangelhos a palavra "primogênito" significava, literalmente, "o filho que abriu o útero". Assim, no Livro de Números (Nm 3,40), lemos: "O Senhor disse a Moisés: 'Faze o recenseamento de todos os primogênitos varões entre os israelitas, da idade de um mês para cima, e o levantamento dos seus nomes'".

    Se a palavra primogênito indicasse a existência de outros irmãos, como poderiam haver primogênitos "da idade de um mês para cima"? Claro que os bebês de poucos meses, sendo os primeiros filhos, não tinham nenhum irmão. Mesmo assim, são chamados primogênitos. Muito simples.

    Um outro exemplo está no Livro do Êxodo: "E morrerá todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito do Faraó, que deveria assentar-se no seu trono, até o primogênito do escravo que faz girar a mó, assim como todo primogênito dos animais" (Ex 11,5).

    O Faraó tinha um único filho, – e este é chamado primogênito. – Mais uma vez fica claramente demonstrado que o fato de Jesus ser chamado primogênito não implica que Maria tenha dado à luz outros filhos, simplesmente porque filho único também é primogênito; também é aquele "que abre o útero".

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