SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Hino cristão traz uma mensagem profundíssima



“Hei de ver, meu Salvador, redimido junto dele eu ei de estar. Hei de ver meu Salvador, os sinais dos cravos hei de contemplar”... (Trata-se do hino 509 do Cantor Cristão, chamado Verei meu Redentor)
Por que Jesus ainda hoje guarda as marcas dos cravos em suas mãos e pés? Esta é uma pergunta inquietante. Porque todos nós, quando pensamos na eternidade e no Paraíso, pensamos em uma vida PERFEITA, sem defeito e 100% purificada das imperfeições terrestres. Porquanto o Deus perfeito e onipotente, certamente trabalharia para que tudo se tornasse impecável, irrepreensível e exato, ou faria tudo retornar à perfeição, naquilo que porventura houvesse recebido danos ou avarias, por sua coerência e magnânima vontade de estar sempre junto da perfeição. Esta seria a maneira mais lógica de se colocar a questão, e certamente foi esta a idéia que perpassou na mente dos anjos benignos, e até no próprio Deus. Até porque se sabe, em estética, na engenharia e na ciência da Caologia, que aquilo que podemos identificar como “imperfeição”, pode se configurar, e de fato o faz, na singularidade, peculiaridade ou assimetria compositora da exatidão, que, ao contrário do que os olhos falhos da Humanidade pensam, não seria tão simétrica e uniforme quanto requerem nossos padrões de beleza e forma. Assim, uma linda jovem que tem um sinal no rosto pode ser mais bela justamente por causa do sinal, ou um leve estrabismo pode embelezar ainda mais uma bela mulher. E esta regra também valeria para o plano espiritual: uma obra de salvação que apresentasse a feiúra do derramamento de sangue e da crucificação, além da aparente derrota do mestre, pode ser justamente a obra mais perfeita, cuja beleza estaria muito além do que nossos olhos humanos captam ou suportam. 
Ora, vejamos agora que, se Jesus irá nos mostrar as mãos e os pés e ali nós veremos, com nossos próprios olhos, as marcas ou cicatrizes dos ferimentos da cruz, por que cargas d’água Ele manteve aquelas marcas? Se a estética repugna feridas e cicatrizes, e se a onipotência poderia “limpar” tudo, por que manter aquelas marcas dolorosas, correndo o risco de serem entendidas como um sinal de rancor, e não de perdão? Enfim, aquela obra grandiosa de Deus na cruz e seus mistérios gloriosos apresentam uma mensagem muito mais profunda do que qualquer um de nós pode supor... – E, sem considerar CS Lewis, parece que só um homem poderia dar uma resposta cabal e completa sobre esta pergunta. E ele teria que ser um médico ou um cirurgião que trabalhasse com mãos e pés. O nome dele é PAUL BRAND, e sua resposta está expressa NESTE link. Oferecemos, pois, aos nossos alunos e leitores esta pérola maravilhosa dos céus, isto é, numa composição que adorna, com heráldica narniana, as palavras do grande cirurgião de Deus, encontradas no extraordinário livro “Deus sabe que sofremos”.

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