SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

sábado, 29 de novembro de 2014

Semana Lewis: Vozes de narnianos traduzidas por teclados magistrais!


Composta e divulgada há muitos anos, uma obra-prima de Jean Michel Jarre faz uma impressionante incursão aos mundos paralelos, naquilo que ele batizou de “Campos Magnéticos”. Trata-se da música “Magnetic Fields 1”, de 17,56 minutos de duração, na qual o ouvinte pode acompanhar uma verdadeira viagem pelo Multiverso, saindo da terra e ultrapassando os campos magnéticos de entrada noutros mundos, tal como descreveu CS Lewis em “O sobrinho do mago”. Neste livro, Lewis explica que uma viagem pelo Multiverso não pode ocorrer com foguetes ou máquinas como as nossas atuais, e será preciso um processo de Magia para transportar corpos humanos até outras dimensões físicas, como fez o Tio André com os meninos Paula e Digory. Este é um resumo curtíssimo do 1º livro das Crônicas de Nárnia, e não haverá necessidade de maiores comentários. Porquanto nossa atenção aqui está para uma música composta por Jean Michel, o francês chamado “mago dos teclados” (vide foto ao lado - clique para ampliar),
na qual o ouvinte pode “viajar” para lugares como Nárnia, Charn, Sepul, Tarva e Alambil, embalado pela magia dos teclados cibernéticos de Jarre. O leitor é convidado a ouvir a música NESTE link e, se possível, acompanhar o raciocínio deste modo: ao longo da melodia, o leitor ouvirá a preparação para o lançamento da nave mágica, ouvirá a sua propulsão e sua ultrapassagem pelas estrelas em alta velocidade, escutará os seus desvios de rota, suas reentradas nas diversas atmosferas visitadas, suas descidas a diversos mundos e, em particular, uma aterragem especial a um mundo mágico como Nárnia, no qual as vozes e sussurros de narnianos são ouvidos por conta de recursos avançadíssimos de órgãos e teclados. Impressionante! Perfeito! É de calar a voz e tatear o coração! Logo depois do interlúdio onde as vozes são ouvidas, percebe-se a re-ignição dos foguetes e o reinício da viagem de volta, quando a melodia muda radicalmente de ritmo e os viajores retornam felizes aos arredores de Tellus. Enfim, quem tiver tempo, paciência (para ouvir música tão longa) e sensibilidade para detectar, com as lembranças de “Os anéis mágicos”, os sinais inconfundíveis de uma viagem pelos campos magnéticos infinitos do Multiverso, terminará o momento cheio de encanto, e com os ouvidos brindados com uma das mais belas árias do cancioneiro mundial, desde os tempos clássicos de Bach e Beethoven. Fica aqui a dica para o seu próximo fim de semana...

Um comentário:

  1. Lançamento em breve : https://www.facebook.com/erealizacoeseditora/photos/pb.213460985359382.-2207520000.1417562857./771140736258068/?type=3&theater

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