SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Religiosos se julgam "donos" da verdade final


Este fato está em voga há mais de 100 anos, mas nestes últimos tempos, chegou a beirar o absurdo. Imagine o leitor que qualquer coisa que se faça, se tiver por fundo a exposição de uma verdade bíblica, os “crentes” imediatamente se armam e saem a detratar tal obra, mesmo que se trate de uma genial obra de arte. São verdadeiros juízes de plantão, prontos para empurrar goela a dentro, aquilo que eles tomam como a única interpretação válida de uma revelação divina, nem que esta esteja envolta em mistérios sem fim. Recentemente o caso está a apontar para as recentes notícias chegadas sobre a descoberta da Arca de Noé (veja NESTE link uma das últimas) e a realidade inquestionável do Dilúvio Global [neste mister, veja o leitor que até Robert O. Dean, ex-militar da inteligência da Maria norte-americana, confessou a descoberta pela NASA da arca encravada no Ararat, tal como descrito no Pentateuco]. Pois bem. O problema então se agudizou quando um autor/diretor de cinema decidiu filmar o Evento-Noé e levar ao grande público A VERSÃO DELE da narrativa bíblica de Moisés. Assim, o filme “Noah” (Noé), de extraordinária e milionária produção, conta coisas sobre o Dilúvio para as quais nem mesmo a Bíblia foi muito clara, dando aos leitores dela toda liberdade para construírem uma narrativa que explique os pontos obscuros daquela Revelação veterotestamentária. Neste sentido, os autores/diretores Darren Aronofsky/Ari Handel contaram ao mundo como foi que Nóe, sozinho com sua frágil família, pôde construir aquele barco enorme, capaz de caber todos os casais de animais para o repovoamento do mundo. E mais, explicou sobre QUEM foram os auxiliares de Noé, tanto na construção da Arca quanto na proteção dela, numa época tão pecaminosa que “irritou” Deus (até o limite de Sua incansável paciência, como em Sodoma e Gomorra), na qual hordas e mais hordas de povos malignos tentavam destruir a Arca ou entrar nela, levando seus pecados para o Novo Mundo. Assim, com esta base lógica, o autor contou uma história que só se vê no Livro de ENOQUE ou nos livros de CS Lewis, como nas Crônicas de Nárnia, no episódio de Ramandu. E o que veio depois? Ora, todos os religiosos biblistas que viram o filme protestaram com ira, como se pôde ler NESTA notícia em questão. Enfim, é mais um episódio lamentável da atual safra de crentes água-com-açúcar, os quais, além de entenderem pouco a Revelação, ainda se postam como juízes das artes alheias. Triste, triste.

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