SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

sábado, 5 de abril de 2014

O cérebro e a fé: já não era sem tempo que a Ciência devia ter reconhecido isso


Quem jamais sentiu forte impulso para crer em alguma coisa? Crer que aquela linda mulher lhe quer; crer que aquele “partidão” lhe escolherá; crer que aquele irresistível manjar não lhe fará mal; crer que tudo dará certo naquela viagem; ou, enfim, crer que conseguirá aquele emprego pelo qual tanto se dedicou. São inúmeros os exemplos de crenças que assumimos automaticamente, sem que ninguém nos estimule a ela, apenas e tão somente pela doce adesão de nosso coração ao presumido benefício e/ou ao prazer que tal fato nos daria. Pois bem. É assim mesmo que somos. Na verdade, Deus nos fez assim, com um coração crédulo e um sonho infantil, que perpassa toda a nossa existência, e em tempos até pode nos prejudicar ou nos deixar numa situação embaraçosa. Salomão já nos dizia, no livro do Eclesiastes, que Deus plantou a eternidade no coração do Homem (Ec 3,11), e toda alma humana “chora baixinho a saudade do Paraíso perdido”. Eis aí os fatos “poéticos” nos quais estamos enredados. Pois bem. Não admira que agora a Ciência venha a ‘revelar’ (sem qualquer originalidade) que o cérebro humano é "programado" para crer, e nem notamos o quanto isto é um dado decisivo no corolário da História humana sobre Tellus, moldando todo o destino cósmico do Homem. Nem notamos, talvez, que isto é o mesmo que uma sentença de morte para uma superestrutura ateísta (a própria Ciência que a sentencia ficará em apuros para rebatê-la!), que jamais ultrapassa um palmo adiante do nariz na direção de enxergar “um criador para o Universo” (que é absurdo sem um!). Nem notamos, sem dúvida, que se um ser é programado para crer, não poderia sê-lo sem uma intenção secreta a lucrar com tal condição, e esta intenção pressupõe uma Mente cósmica por trás de tudo. Enfim, parece-nos, mais uma vez, que a descrença mundial atira nos próprios pés, e agora se vê correndo com as calças na mão, implorando para que não lhe vejam as vergonhas! A moral da história é que, quando uma ou duas décadas a mais passarem, a descrença terá que vir a público e confessar seu pecado, ou mais uma vez enrolar a todos, agora então sem conseguir jamais demover, uma alma sequer, daquilo que é a própria razão da vida! (sem contar que existem mesmo coisas que só a fé poderia explicar, tais como essas aqui: “Chuvas 'Diferentes'”). Na Terra disseram: "Not believing shortens down horizons" (‘Não acreditar diminui os horizontes’, declarou Hans Holzer, professor autor de livros sobre ufologia). No Céu gritaram os anjos: “Crer é existir!”...

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