SALA DE LEITURA DA EAT

SALA DE LEITURA DA EAT
Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Encontrados ratos quase tão grandes quanto Ripichipi


A existência de enormes ratos em alguns lugares do mundo (inclusive no Reino Unido de CS Lewis) vem mais uma vez abrir os horizontes para uma comprovação acerca de algo que Lewis contou em suas “Crônicas de Nárnia”, consagrado no personagem Ripichipi, o ratinho-ratão corajoso que lutou em batalhas e se tornou herói, após desatar as cordas que prendiam Aslam à malfadada “Mesa de Pedra”. O problema era que dentre muitos leitores das Crônicas, alguns do tipo sem graça ou céticos, chegaram a achar incompatível ou absurdo o tamanho de Ripichipi, fugindo completamente aos padrões terrestres até então conhecidos. Diziam que Lewis não teve o menor cuidado em inventar uma estória que fosse ao menos de longe plausível, e a maior prova dessa “incongruência” seria o disparate científico encontrado na dimensão dos animais, inclusive do leão que para Lewis é o próprio Deus. Inobstante, para nós da EAT, tal espanto nos colegas céticos é que é estranho, pois quem se der ao trabalho de estudar a paleontologia, a arqueozoologia ou mesmo as notícias de regiões longínquas, irá fatalmente dar de cara com animais enormes, e ficará a pensar seriamente por que tais “monstros” não existem mais ou por que desapareceram (esta última se coadunando mais com outro mistério lewisiano, pois Jack chegou a admitir que muitos bichos da criptozoologia não morreram, mas apenas “mudaram de lado”, transportados por Deus para mundos onde a maldade humana não os alcançaria – aqui estariam faunos, unicórnios, sereias, etc.). Todavia e contudo, animais comuns catalogados pela ciência também mudaram de tamanho – como cavalos e tigres: os cavalos eram menores e os tigres maiores – e isto prova que a biologia básica dos seres também é obra da vontade de Deus, e os tamanhos atuais são mera “coincidência” de tempo e lugar, pois no futuro poderão alternar-se. Enfim, o fato é que na escatologia lewisiana, tudo o que é bom no Além fica maior, e o que é mal para definhar na infinitesimalidade, não extinguindo-se por inteiro. Porém, encontrar agora, em pleno século XXI, um rato de 1 (um) metro de comprimento, pode ser uma dica prévia de Deus para alegrar o coração dos fãs de Nárnia, sobretudo crianças, todos ansiosos por reencontrar Ripichipi e Aslam no Paraíso. Glória a Deus!

Nenhum comentário:

Postar um comentário