Com indesculpável atraso, esta Escola vem divulgar o
passamento do grande “mestre cósmico” Cláudio Benevides Pamplona, no último dia
1 (primeiro) de julho, aqui na Terra da Luz que ele tanto amava.
Diversos portais deram a notícia (UECE, CASF, Vicente
Alencar etc.) e por isso nosso professor JV vem expressar sua
tristeza pelo fato, mas ao mesmo tempo a alegria de saber que o amigo Cláudio
já deve estar voando entre as estrelas que estudava, e o faz apenas para
registrar um fato bem interessante na vida do grande astrônomo cearense. É o
seguinte. Cláudio sempre foi cético quanto à questão da visita de ETs à Terra,
até mais ou menos meados de 1992, então com 49 anos. Inobstante, talvez por
aquele tipo de “coincidência de Deus” (como o ‘sem querer querendo’ do Chaves e
Chapolin), e por sempre observar com muito cuidado cometas e fenômenos
atmosféricos, acabou visualizando uma estranha nuvem amarelada em plena noite e
contatou o CPU (Centro de Pesquisa Ufológica de Fortaleza), como que para tirar
a última dúvida... já que o que via parecia não se encaixar na fenomenologia
“natural” dos céus de sua/nossa Fortaleza. Então, qual não foi sua surpresa,
quando ali conseguiu fotografar um objeto enorme e esbranquiçado, próximo à
estranha nuvem, concluindo, após análises técnicas com o CPU, tratar-se de uma
nave alienígena ali presente. Isto está testemunhado NESTE
link. Todavia, a história que quero contar ocorreu antes de Cláudio se
“converter” à Ufologia. Foi em meados de 1982, quando eu entreguei para ele um
livro de CS Lewis, e pedi para ele analisá-lo à luz da ciência. Cláudio então
leu o livro em mais ou menos 10 dias e me disse o seguinte: “esta estória não
pode ser real porque não existe vida extraterrestre e porque, se existisse, a
NASA já saberia de tudo e já teria divulgado aos cientistas”. Isto foi no
primeiro “período literário lewisiano” dele, e a coisa teria morrido por aí se
nossos estudos não tivessem apontado na direção oposta, e por isso entregamos
um outro livro de Lewis a ele, com a complementação da história. Então, ali,
Cláudio não teve outra alternativa a não ser dizer algo como: “Bem, se se parte
da premissa de que anjos ou espíritos poderiam camuflar a realidade viva em
outro planeta, então isto significa que tudo é possível, e CS Lewis pode ter
registrado o maior evento da História da Humanidade, após a vinda de Cristo”.
Claro que não lembro exatamente as palavras dele, mas foi dele o grande impulso
que recebemos para acreditar na direção em que crê esta Escola, i.e., sem ver
qualquer sinal de falseamento da verdade (ou mesmo invencionice) de CS Lewis naquilo
que o mundo chama de “ficções lewisianas”.
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