SALA DE LEITURA DA EAT

SALA DE LEITURA DA EAT
Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

terça-feira, 23 de julho de 2013

A inteligência da empatia e a burrice dos extremos


Em duas matérias muito bem organizadas e sintetizadas (pelo tamanho minúsculo às vezes se vê o quanto alguém organizou bem o que queria comunicar), Fernanda Pompeu recapitulou dois assuntos-objeto de disciplinas desta Escola, ambos de suma importância num mundo competitivo, “ímpio e impiedoso”, como diria o saudoso Dr. Silas Munguba. De fato, nesta época de relações fugazes e de desconfiança generalizada no caráter alheio (com razão!), fazer lembrar a importância da Empatia e a chamada BURRICE DOS EXTREMOS é algo por demais elogiável, sobretudo quando se trata de ensinar a boa convivência, raiz e centro do discipulado cristão. Nesta altura do campeonato, e sob a luz da Teologia Lewisiana, não é mais possível admitir que cristãos genuínos fiquem de fora desta carapuça – ou a rejeitem sumariamente –, como se ela não fosse afivelada em nossas costas pelo próprio Deus, que deseja cada cristão imparcial e empático, ou seja, sempre se colocando no lugar do próximo (para poder operacionalizar a caridade da regra áurea – “fazer para os outros o que quer que os outros lhe façam”) e sempre agindo comedidamente, jamais indo ao extremo do radicalismo. Com efeito, nunca é demais lembrar que a filosofia desta Escola se fundamenta também sobre a boa convivência entre cristãos, apesar das lamentáveis divisões denominacionais, pelas quais todo o “Corpo de Cristo” sofre as mesmas dores da cruz, como diz Hebreus 6,4-6. A propósito, esta é a razão pela qual publicamos, como matéria de memorial eterno, a excelente “Guia de Crítica Construtiva” em nossa página de “Pérolas Raras”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário