O emérito professor de genética da Escola de Medicina de
Harvard e um dos pais do Projeto Genoma Humano, recentemente afirmou que “é
possível criar humanos resistentes a vírus e até recriar os ancestrais do homem
moderno, como os neandertais”, bastando para isso contar com uma mulher que
queira ser uma espécie de “mãe de aluguel”, dando a ele as condições da
gestação natural e a fecundação mista com o óvulo humano (como já foi feito na
clonagem de animais). A matéria completa está NESTE
link e é bom o leitor lê-la para conhecer melhor esta notícia que deixaria
Clarles Darwin se mexendo no túmulo. Todavia, o que vai nos interessar
particularmente nesta matéria da EAT, não é o progresso da Ciência nem as
técnicas do professor Church. O ponto por nós destacado é a irreversível
ocorrência de provas cada vez mais cabais do processo chamado Evolução das
Espécies, que já deveria ser consenso tranquilo no meio cristão, o qual ainda
está engatinhando nesta questão ou negando-a feito criança, como se uma prova
científica fosse refutável como parecia crer a Igreja na época de Galileu
Galilei. O ponto nevrálgico é a já tardia consciência de que a Evolução não
contradiz o Criacionismo e muito menos o Cristianismo, sobretudo se nossas
crenças forem lógicas ou se basearem em mentes como a de CS Lewis, que
entendeu o Sistema muito bem, a saber: “Que o Senhor iniciou ou deu o pontapé
inicial de toda a Criação (creação) com a sua própria palavra (cf. Hebreus
11,3), deixando o restante de todo esse processo nas mãos de seus construtores,
os anjos, aos quais foi dada a ordem de CONDUZIR todas as naturezas à
perfeição, assim como aos cristãos foi ensinado que deveriam crescer até à
estatura de Cristo”. Afora isso, o resto são intriguinhas sem sentido entre
criacionistas e evolucionistas, ambos bitolados e vendo apenas aquilo que lhes
interessa ver. Assim e com efeito, chegou a hora de nós cristãos lewisianos
propormos uma terceira visão, e temos para ela não apenas o apoio da
Ciência, mas de nosso grande mestre e patrono.
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