SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

A Mentirologia: Quem pensaria que mentir ajuda na evolução?

No último dia 1o de Abril, o IG-News de São Paulo publicou uma matéria intitulada “Mentir é fundamental e indica evolução”, e em seu interior apresentou argumentos extremamente lógicos, e porque não dizer, válidos para fundamentar suas assertivas. E assim, diante do exposto, os cristãos (sobretudo alguns reformados pouco instruídos) certamente ficarão atordoados ante o choque frontal das evidências, e ainda mais quando se lembrarem que Cristo fez algumas declarações pra lá de complexas, ora comprometedoras, ora conscientizadoras da mentirologia humana (veja Lc 16,1-8; Jo 2,24-25; etc.). [CLIQUE NAS IMAGENS PARA VER AMPLIADO].
Porquanto o verbo ‘mentir’ não deve ser nem louvado (como fazem os idealizadores da Sociobiologia e como faziam alguns libertinos que viam a mentira como um meio de ampliar sua autonomia edonista) nem demonizado, como muitos cristãos o fazem tão única e exclusivamente porque se lembram de ouvir a Bíblia chamar Lúcifer de “O Pai da Mentira”. De fato, Satanás é o autor da Mentira mais letal para a perdição da Humanidade (a mentira dupla do ateísmo que não crê na existência de Deus e nem nele mesmo, o diabo, e por isso “bebamos e comamos à vontade” - Lc 12,19-20) e para a infernal situação humana da egolatria, que é a mentira mais destrutiva para a sobrevivência das almas. Entretanto, raciocinando nos termos deste artigo publicado no site da IG, a Mentirologia comporta um sentido da mentira que não pode ser descartado como obra estrita do diabo, uma vez que caracteriza uma situação social que o próprio Jesus pode ter enfrentado. Isto posto, deve-se levar em conta que nem todas as verdades podem ser ditas a todo mundo, e Jesus sabia muito bem disso, tanto é que explicou aos apóstolos que a eles eram ditas certas coisas, e às multidões não (Mt 13,10-17). Logo, um jogo extremo de utilização de estratégias habilidosas e camufladas pode e deve constar do currículo prático dos soldados de Cristo, uma vez que em todas as guerras a primeira vítima é a verdade, inclusive a de Deus (Jesus uma vez disse uma coisa chocante que abalou os crentes e ainda hoje é interpretada apenas como uma hipérbole didática, sem maiores implicações... Mas pode não ser só isso! Veja em Lc 16,8). Nas missões evangelizadoras, o cristão deve trocar uma verdade por uma delicadeza – sempre que possível –, ou por uma expressão mais amena – muitas vezes necessária –, e também usar de muitas omissões propositais de declarações chocantes, as quais tendem muito mais a afastar do que a aproximar almas do aprisco do Cristianismo. Enfim, o uso do bom senso, na totalidade dos casos, geralmente termina bem, e faz a Palavra de Deus não voltar vazia do coração que a ouve nas primeiras aproximações da Verdade.

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