Esta Escola Teológica vem agora divulgar sensacional
entrevista com o escritor, autor, poeta, cronista, contista, espiritualista e
mestre na língua portuguesa José Costa Matos,
concedida ao Jornal O POVO em 20 de novembro de 1977 (dois meses após completar
50 anos) – Uma verdadeira relíquia post
mortem, uma jóia rara para colecionador. Sendo o professor “Costinha”, como
era chamado carinhosamente por seus mais de mil alunos (por ser baixinho, mas
também por ser um doce de criatura), constituiu-se no mais qualificado espírito
que de nós se aproximou pessoalmente,
e por quem tivemos a honra de aprender boa parte dos conceitos que aplicamos
nesta Escola, bem como na teologia cristã, corroborando-os com os ensinos do
mestre CS Lewis.
Neste dia 17 de março de 2013, pouco mais de 4 anos de seu
passamento (2/3/2009), a EAT faz como que uma homenagem ao pequeno grande Costa
Matos, a qual certamente chega muito tarde ao grande público, devido aos longos
anos que levamos para conseguir recuperar o material original da entrevista (um
pedaço de jornal ressequido e amarelado pelo tempo). Porém, como acreditamos
com toda fé, será uma peça de cultura e erudição espiritual de inestimável
valor, ou como raramente vista nestes rincões iletrados do nordeste brasileiro,
capaz de fazer com que cada leitor da entrevista se sinta tocado de perto pela
clareza e profundidade do espírito de CM. Eis a seguir mais uma preciosidade
rara oferecida por nossa Escola:
[Abre aspas]:
BALAIO traz hoje uma entrevista singular. O entrevistado é o versátil professor
Costa Matos, que acumula funções de mestre da UNIFOR (ensina Literatura e
Língua Portuguesa), escritor, filósofo, poeta e funcionário público.
Dez de seus
alunos (JV de Miranda Leão Neto, Luis Carlos Gomes, Isaías Henrique de Lima,
José Ferreira Martins, José Maria Soares Sales, José Roberto de Alencar Lopes,
Learth P. Lira, Fátima Maria Freire, Roberto Correia São Thiago e Marilene
Munguba) o entrevistaram, numa sabatina que incluiu de literatura a religião,
passando pela pedagogia e pelo comportamento. O resultado é o que apresentamos
a seguir.
COSTA MATOS,
para os que não conhecem, é o autor de dois livros de poesia já publicados (“A
Viagem” e “Pirilampos”) e tem um no prelo (“O sono das respostas”). Escreveu
também “O enfoque Sócio-Econômico do Problema Tributário” (é funcionário da
Receita) e o seu livro de contos “Marcelino Calça Preta”, foi agraciado, no Rio
de Janeiro, com um primeiro lugar num concurso de contos. Vamos ver o que o
professor Costa Matos tem para nos dizer.
A ENTREVISTA
1 - JV de
Miranda Leão Neto:
Como você explica a alegria e a paz que
emanam de você?
- COSTA MATOS
– Encontrei meios de alcançar a compreensão da unidade universal dentro do
plano de Deus. Vejo, positivamente vejo que a realidade é um continente com
muitos países. Assim, há uma realidade para ser conhecida predominantemente com
a razão. E ela se chama ciência. Há outra para ser descoberta com o nosso faro
de beleza, e é a arte. Há outra para ser sondada com as antenas da nossa fé, e
é o mistério. E há uma realidade total que só se entende com muito amor. Ora,
eu penso e sinto e creio e amo. Está na moda a concessão de títulos de cidadania
aos forasteiros que se revelam bons ou úteis? Pois eu recebi as bandeiras de
todas essas pátrias. Estou seguro e alegre em todas elas. Quero que todos
saibam que isto é humano e possível, mas cada um tem que descobrir o seu
caminho no mundo. Há caminhos tão estranhos, que os viajantes preconceituosos
refugam logo aos primeiros passos. E se perdem, porque ninguém por perto sabe
dizer que vale a pena ter crença na estranheza.
2 - Luis
Carlos Gomes:
Por que se expressa, nas aulas e nos
poemas, como se você estivesse impedido de falar tudo?
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