Uma das piores condições da
ignorância e presunção daqueles que são membros das chamadas “igrejas
pós-modernas”, sobretudo das neo-pentecostais atreladas à teologia da
prosperidade, é a intransigência intolerante para com quem não estiver
devidamente “engajado” à vida religiosa dos templos de uma denominação. Tais
indivíduos, usuários de viseiras eclesiais, engoliram sem qualquer exame
lógico, apenas as razões de quem freqüenta templos, e não outras, que podem ser
tão grandes ou maiores do que as deles para não estarem engajados. A decadência
e o descaso com a Educação, tanto em estrito quanto em lato senso, que nós
mesmos há décadas acusamos como responsáveis pelo estado simiesco das mentes
pós-modernas (que gerou um país com um dos maiores índices de analfabetismo e
incapacidade de interpretação do mundo), é também o responsável por este
“pré-conceito” eclesial, típico de lideranças religiosas venais e populistas,
para quem a precariedade da Educação é forte aliada dos planos de
enriquecimento e inchamento de seus templos-empresas. Fica evidente que, entre
almas letradas e sábias, o desengajamento ao templo jamais significará falta de
espiritualidade ou mesmo inferioridade discipular, porquanto a consciência das
virtudes anímicas estão presentes e a liberdade do Espírito Santo é a
responsável pelas missões extra ou para-eclesiais. Entre as almas iletradas, a
única idéia assumida é a de desvio da fé ou mesmo não-conversão, tal como
pensam as lideranças de suas igrejas, que se interessam justamente por
multidões que apenas freqüentem templos, conquanto signifiquem opulência de
dízimo$. Isto posto, esta Escola vem tocar neste assunto não apenas por causa
de afiliados e alunos que sofrem este “pré-conceito” na sociedade, mas porque o
tema tem sido e deve ser cada vez mais batido nestas plagas tupiniquins, ou
enquanto durarem as vozes da geração que ainda está viva e única capaz de
trazer a verdade para a juventude e as massas de manobra que interessam aos
pastores de hoje. Acerca do assunto, duas vozes têm se levantado estes dias com
maestria, uma delas associada à EAT, o nosso nobre irmão Arthur Acastro Egg Neto (Tuco), fundador do site "A Trilha".
A outra voz, respondendo à mesma questão em seu site, é a do irmão Eliel
Vieira, e pode ser lida clicando-se NESTE
link. Para nós da EAT, foi o melhor artigo-resumo de resposta aos modernos
crentes, aqueles que esqueceram de botar a palavra IGREJA no lugar da palavra
SÁBADO no versículo Marcos 2,27.
domingo, 9 de setembro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário