Uma recente reportagem no Yahoo (veja NESTE
link) tratou da questão daquelas crianças levadas que, após
todas as aparentes “boas soluções” da Pós-modernidade (como a
“educação do diálogo” e a “lei da palmada”), apresentam o
comportamento extremo de DESEJAREM SER CASTIGADAS, ora por zombar dos
pais, ora pela inocuidade dos castigos, ora pela ausência de bons
exemplos de outros lares onde as crianças pintam e bordam e põem
seus pais no bolso. Neste caso, quando as crianças, após todo
diálogo e paciência dos pais, são colocadas de castigo e terminam
por descobrir que este não machuca em nada e, pelo contrário,
permite certa diversificação nas atividades e até uma melhora no
seu ambiente mental (como quando acontece com meninos que são
obrigados a ficar sentados numa cadeira e pegam seu netbook e passam
a brincar com seus joguinhos eletrônicos), o que mais resta para
educar ou mostrar a diferença entre o certo e o errado?
Eis que surge a pergunta irrespondível para a
Pós-modernidade: Como educar sem usar a Bíblia? Ou como criar um
ambiente
respeitoso sem as instruções da Palavra de Deus?.
Ora, o caso tratado na matéria do Yahoo vem bem e
calhar, pois nos remete ao extremo das crianças para quem NENHUMA
instrução tem serventia, e nem mesmo o castigo resolve! E é
justamente para educar este tipo de criança que a Bíblia tem a
instrução salvadora, pois o próprio Deus, em sua santa Palavra,
diz que existem mesmo casos onde “só a dor resolve”, tal
como para muitos adultos também só o sofrimento muda o caráter. CS
Lewis até cunhou uma frase memorável sobre isso, dizendo “o
sofrimento é o megafone de Deus para acordar um mundo surdo”.
Logo, se a criança NÃO OUVE NADA, e teima em se manter na
insensatez contra seus pais, e estes sabem – por experiência
própria com o sofrimento – que mais cedo ou mais tarde o mundo irá
cobrar dela a sua rebeldia com juro e correção monetária, o único
recurso para evitar que O MUNDO lhe dê a lição que faltou em casa
é os pais usarem de força para educar. Ponto. Porém, como
estamos falando para quem acessou nossa Escola, julgamos
desnecessário dizer que “usar da força” é, por um lado,
um ato muito bem pensado e comedido, e jamais pode ultrapassar aquilo
que o corpo de uma criança pode suportar; e, ao mesmo tempo, por
outro lado, é um ato que não pode deixar de fora o sentido da dor,
pois é isso mesmo que ela irá encontrar no mundo se continuar a
desobedecer aos pais e ao bom senso. Finalmente, para não faltar com
o exemplo, um casal amigo de nossa Escola nos disse que educou seus
filhos à base de “maços de jornal enrolados em fita gomada”
(chacoalhados nas pernas, braços ou costas dos filhos quando estes
“pediam pra apanhar”, para bom entendedor), embora soubessem que
a Bíblia menciona “varas” ou “varetas finas” para validar o
sentido da dor na educação dos filhos, pois estes muitas vezes
zombavam dos pais dizendo que “as jornaladas não doem!”. Isto é
um assunto para reflexão séria, pois a violência urbana atual pode
ser um reflexo direto da má educação ou da falta de educação.
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