SALA DE LEITURA DA EAT

SALA DE LEITURA DA EAT
Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Como educar sem usar a Bíblia?

Uma recente reportagem no Yahoo (veja NESTE link) tratou da questão daquelas crianças levadas que, após todas as aparentes “boas soluções” da Pós-modernidade (como a “educação do diálogo” e a “lei da palmada”), apresentam o comportamento extremo de DESEJAREM SER CASTIGADAS, ora por zombar dos pais, ora pela inocuidade dos castigos, ora pela ausência de bons exemplos de outros lares onde as crianças pintam e bordam e põem seus pais no bolso. Neste caso, quando as crianças, após todo diálogo e paciência dos pais, são colocadas de castigo e terminam por descobrir que este não machuca em nada e, pelo contrário, permite certa diversificação nas atividades e até uma melhora no seu ambiente mental (como quando acontece com meninos que são obrigados a ficar sentados numa cadeira e pegam seu netbook e passam a brincar com seus joguinhos eletrônicos), o que mais resta para educar ou mostrar a diferença entre o certo e o errado?

Eis que surge a pergunta irrespondível para a Pós-modernidade: Como educar sem usar a Bíblia? Ou como criar um ambiente respeitoso sem as instruções da Palavra de Deus?.
Ora, o caso tratado na matéria do Yahoo vem bem e calhar, pois nos remete ao extremo das crianças para quem NENHUMA instrução tem serventia, e nem mesmo o castigo resolve! E é justamente para educar este tipo de criança que a Bíblia tem a instrução salvadora, pois o próprio Deus, em sua santa Palavra, diz que existem mesmo casos onde “só a dor resolve”, tal como para muitos adultos também só o sofrimento muda o caráter. CS Lewis até cunhou uma frase memorável sobre isso, dizendo “o sofrimento é o megafone de Deus para acordar um mundo surdo”. Logo, se a criança NÃO OUVE NADA, e teima em se manter na insensatez contra seus pais, e estes sabem – por experiência própria com o sofrimento – que mais cedo ou mais tarde o mundo irá cobrar dela a sua rebeldia com juro e correção monetária, o único recurso para evitar que O MUNDO lhe dê a lição que faltou em casa é os pais usarem de força para educar. Ponto. Porém, como estamos falando para quem acessou nossa Escola, julgamos desnecessário dizer que “usar da força” é, por um lado, um ato muito bem pensado e comedido, e jamais pode ultrapassar aquilo que o corpo de uma criança pode suportar; e, ao mesmo tempo, por outro lado, é um ato que não pode deixar de fora o sentido da dor, pois é isso mesmo que ela irá encontrar no mundo se continuar a desobedecer aos pais e ao bom senso. Finalmente, para não faltar com o exemplo, um casal amigo de nossa Escola nos disse que educou seus filhos à base de “maços de jornal enrolados em fita gomada” (chacoalhados nas pernas, braços ou costas dos filhos quando estes “pediam pra apanhar”, para bom entendedor), embora soubessem que a Bíblia menciona “varas” ou “varetas finas” para validar o sentido da dor na educação dos filhos, pois estes muitas vezes zombavam dos pais dizendo que “as jornaladas não doem!”. Isto é um assunto para reflexão séria, pois a violência urbana atual pode ser um reflexo direto da má educação ou da falta de educação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário