SALA DE LEITURA DA EAT

SALA DE LEITURA DA EAT
Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Até para Arthur Clarke a Humanidade é que dá sentido ao universo

A Revista Scientific American, em matéria de capa, traz o pensamento de Clarke acerca do absurdo cósmico de uma Humanidade desvinculada da Criação. A Revista diz que “ele criou uma metafísica em que a Humanidade só tem sentido em escala cósmica”, o que não deixa de ser uma profunda incursão na filosofia tomista e na teologia lewisiana. De fato, se alguém quiser cortejar a loucura ou admitir viver o absurdo da criação sem um Criador deve imediatamente isolar o Homem e entendê-lo como único no universo, coisificando-o enquanto durar o pensamento na carne. E quando esta se for, nada terá existido, nem ela mesmo!. Todavia, um universo (aparentemente) infinito, onde uma coisa pode pensar em si mesma e sobre o próprio universo, não é encarado como estranheza sintomática pelo ateísmo, em seu mais alto grau, ou em seu extremismo incoerente. Portanto, para Clarke, Einstein, Pascal, Isaac Newton, Planck, Copernicus, Louis Pasteur, Schrödinger, Michael Faraday, CS Lewis e tantos outros (clique no título deste post), o universo não é o tipo de coisa que nasceria do nada absoluto, e se nascesse, jamais chegaria a pensar, e se pensasse, jamais chegaria à consciência auto-identificada e independente do todo, sucumbindo no non sense e depois na amnésia total, por pura “inanição”. Quando disse “penso, logo existo”, Descartes acabou por expressar a sentença definitiva da Verdade Teológica, pois o ato de pensar só pode ter uma única origem: uma outra mente pensante, original, que criou todas as outras mentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário