SALA DE LEITURA DA EAT

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Vê-se CS Lewis no Quadro Central, ladeado por seus livros, o Busto de MacDonald à direita e a "Vela do Saber" acesa.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

PORQUE O CETICISMO É UMA IMBECILIDADE

PORQUE O CETICISMO É UMA IMBECILIDADE

O ARGUMENTO É:
(1) Se você quiser conhecer uma pedra, não terá praticamente nenhuma dificuldade. As pedras não se movem (sem lembrar que há exceções), não vêm até você, mas também jamais lhe fugirão. Basta ir até onde ela está e, sem qualquer processo de “conquista”, apanhá-la e analisá-la.
(2) Se você quiser conhecer um animal, não terá maiores problemas, pois os animais podem até fugir, mas você pode surpreendê-los de mansinho, jogar uma rede sobre eles, atirar-lhe um dardo sonífero e analisá-lo por inteiro. E se o animal for doméstico, a coisa ainda é mais fácil: basta “conquistar-lhe” a confiança.
(3) Se você quiser conhecer outra pessoa. Se um homem quer conhecer uma mulher. Então aqui as dificuldades já são bem maiores. Pois se a mulher não quiser ser conhecida, o homem dificilmente chegará a ela, a não ser que use de violência, apontando-lhe uma arma... Mas mesmo assim, terá que chegar perto dela, e se ela for uma agente secreta, então ela conseguirá manter-se oculta ou camuflada de tal modo que você será conhecido por ela, mas jamais ela por você (e talvez, se houver uma aproximação, ela atire primeiro!). É preciso, pois, muito mais do que uma “conquista da confiança”, é preciso um ato deliberado da vontade dela, i.e, ela querer ser conhecida por você.
(4) Se você quiser conhecer Deus ou um ser elevado, um espírito ou um ET-superior. Então aqui as dificuldades são praticamente intransponíveis! Primeiro porque não é algo que DEPENDA de sua própria iniciativa! Depois porque o ser superior pode ser invisível ou SE FAZER invisível para você. Por último, o ser superior pode fugir para onde você nunca poderá ir, e só se fará conhecido se ele quiser, mesmo que você disponha de armas para obrigá-lo.

COMO O AUTOR O COLOCOU:
<< Um geólogo, ao estudar as rochas, tem que sair e encontrar as rochas. Elas não vêm a ele, e ele indo ao encontro delas, elas não podem fugir. A iniciativa é toda dele. Elas não podem ajudar, nem atrapalhar. Mas, no caso de um zoólogo, que quer tirar fotografias de animais selvagens em seu "habitat" natural, a coisa já é um pouco diferente. Os animais selvagens também não vêm a ele, mas podem fugir, a não ser que ele se conserve bem quieto. Começa então a haver um pouco de iniciativa do outro lado.
Agora, um estágio mais elevado. Consideremos o caso de alguém que quer conhecer um outro ser humano. Se a pessoa estiver resolvida a não se deixar conhecer, ele não chegará a conhecê-la jamais. Primeiro ele precisa conquistar a confiança dela. Neste caso a iniciativa está igualmente dividida: são precisos dois para fazer uma amizade!...
Tratando-se de conhecer a Deus, a iniciativa está do lado divino. Se Deus não se revelar, nada há a fazer que nos habilite a encontra-LO. E, de fato, Ele se revela muito mais a umas pessoas do que a outras, não porque tenha favoritos, mas porque é impossível se revelar a alguém cuja mente e caráter estejam totalmente no mau caminho. É como a luz do sol que, mesmo não tendo preferências, não se reflete com tanta clareza num espelho coberto de pó, como o faz num espelho limpo. >> (C.S. Lewis).

CONCLUSÃO INEVITÁVEL:
Se o que se quer conhecer é um ser superior, então qualquer atitude de descrença em relação à sua existência pode ser comparada a de um cupim que não acredita que o guarda-roupa que está roendo possui um dono, até receber deste uma borrifada de cupinicida e ver toda a sua “sociedade” sucumbir por um jato de veneno absolutamente desconhecido e surpreendente. Era um cupim imbecil, porque preferiu comer madeira alheia, ao invés de “madeira sem dono”, livre no campos. Uma árvore na floresta dificilmente receberia uma borrifada de veneno... Pois as árvores ao natural, até certo ponto, foram mesmo feitas para cupins, tal como os tamanduás.

Prof. João Valente de Miranda.

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